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UMA PROFECIA ÓBVIA E RUIM EM ANDAMENTO

     No dia 17 de setembro de 2017, um domingo de sol, fui, pela manhã, ao aeroporto de Confins, região metropolitana de BH, buscar um convidado para nosso 2º Festival Literário Internacional. Enquanto aguardava, passeando pelo saguão, vi alguns homens brancos, todos vestindo camisetas pretas. Quando a porta do desembarque se abriu, eles começaram a gritar Bolsonaro presidente . De longe, vi o candidato sendo carregado nos ombros pelo grupo, que passou a cantar um trecho do hino nacional. De longe, liguei a câmera do celular. Estava de camiseta vermelha e achei prudente manter distância. Nós já sabíamos do que se tratava.      Durante a tarde, fiquei sabendo o que o candidato fez na minha cidade.      À noite, participei da mesa A Literatura e a Voz dos Personagens Invisíveis,   que abordou a escrita sobre grupos que se configuram entre as minorias sociais e sua visibilidade literária, com Conceição Evaristo, Oscar Nakasato e mediação de Dagmar Braga. Foi o maior público do